18.8.10

33

amei mais do que pude...
#amo !!!!!!!!!!!!!
a vida é bela!
artesanato de vida

12.8.10

vício

Roads
Portishead

Ohh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say
How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong
Storm.. in the morning light
I feel
No more can I say
Frozen to myself
I got nobody on my side
And surely that ain't right
And surely that ain't right
Ohh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say
How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong

How can it feel, this wrong
This moment
How can it feel, this wrong
Ohh, can't anybody see
We've got a war to fight
Never found our way
Regardless of what they say
How can it feel, this wrong
From this moment
How can it feel, this wrong

1.8.10

casa de bonecas



ando tão confusa com meus sentimentos e a vida e tudo mais, e me vem muito forte uma necessidade de escrever sobre as reflexões e experiências que o teatro me proporcionou nos últimos tempos. nessa última mostra assisti muita coisa. até mesmo porque é uma opção excelente ver várias montagens, com grupos os mais distintos possíveis, muitas vezes sensacionais obras de arte e milagres da transformação que nossos professores/diretores conseguem. além de ser uma excelente oportunidade para conhecer os mais diversos textos e autores...enfim... e mesmo quando uma peça não rola, dá para refletir sobre o que aconteceu e aprender também.

vou colocar algumas observações soltas...é impossível fazer um texto nesse momento...e acho que leva muito em consideração não só o que vi no momento mas aquela sensação maravilhosa de vivenciar uma apresentação e depois virem uma série de novas informações, elementos e sentimentos a partir dessa experiência...

* como em divinas palavras do reapresenta, sai de lá, sem consegui dizer uma palavra a respeito. depois percebi que foi o estranhamento que a peça causou...e que ela conseguiu o que queria...

* toda nudez será castigada, do zedú neves, imagens até hoje na minha cabeça...e o sorriso final;

* auto da compadecida do edu, presente em todos os sentidos. amei!cenário, elenco, figurino. e um milhão de símbolos, o jogo de xadrez, amarelinha, o jesus clisto, o diabo, a simpatia e o envolvimento do espetáculo... jesus, sempre presente de uma forma singela e delicada...

* o cyrano...sai de lá com o sentimento de gostei muito...e gostei mesmo...lindo! a cena do balcão - linda, das folhas de outono, presentes... a esgrima e o balé... presentes! mas me questiono muito...ainda existe amor assim? ainda é capaz de existir amor belo assim? fico pensando se só era belo porque era idealizado...não sei...realmente eu não sei...eu insisto em acreditar que é possível mas confesso que não sei...

* pequeno príncipe...meu...também presente muito bom ver o pessoal que era da turma...e como suas qualidades foram ressaltadas...a cena da rosa, linda...a entrada e o superhomem... muitos presentes;;;

* o auto da compadecida da minha antiga turma. várias surpresas...ver pessoas que eu conheço tanto, em novos papéis...também expondo cada vez mais as qualidades de cada um. bela montagem, cheia de símbolos também.

* o thecov, na montagem do o jardim das cerejeiras e as três irmãs, deu para perceber um pouco a pegada do autor, e muito aprendizado sobre o formato...também muitos presentes... nas montagem da shuba, gostei muito da percussão. as três irmãs, foi um presente...achei que não fosse gostar e acabei vendo até duas vezes. muito interessante... as soluções simples e suas razões... muitos presentes...o mundo existe além de nós!

* interessante ver o lorca na montagem de bodas de sangue e depois na montagem do wanderley, assim que passem cinco anos - lenda do tempo!

* a aí, agora semestre novo, tudo novo... refletimos um pouco sobre contemporaneidade... e meio veio forte que as questões mais essenciais e fundamentais são as mesmas através dos tempos pois está muito relacionado ao que é humano. e a contemporaneidade é meio que determinada pela linguagem, forma, de expressar esse conteúdo...vem muito a cabeça nos tempos atuais...ah...o mundo é assim por causa da internet...está tudo mais distante...sinceramente não sei...fico pensando...acho que o determina é a profundidade de nossas trocas, conversas, relacionamentos, relações...independente do meio...

* como em casa de bonecas, um texto de 1897, Ibsen, que evidencia uma distância num relacionamento estruturado, presença física, com família e um casamento...e ainda assim a enorme distância, que a transforma em uma boneca, numa casa de bonecas... foda!

então, acho que a profundidade está nos olhares, nos toques, na troca seja com palavras ou não...

"o teatro não tem fim e não tem volta"